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Pedras de granizo de 100 gramas, alagamentos e desalojados: chuva forte causa estragos em cidades do Paraná

Chuva forte e queda de granizo causam estragos no Paraná Diversas cidades do Paraná foram atingidas por fortes chuvas registradas neste sábado (1º). O estad...

Pedras de granizo de 100 gramas, alagamentos e desalojados: chuva forte causa estragos em cidades do Paraná
Pedras de granizo de 100 gramas, alagamentos e desalojados: chuva forte causa estragos em cidades do Paraná (Foto: Reprodução)

Chuva forte e queda de granizo causam estragos no Paraná Diversas cidades do Paraná foram atingidas por fortes chuvas registradas neste sábado (1º). O estado ainda está sob alerta de tempestades do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aviso é válido deste domingo (2) até segunda-feira (3) e indica a possibilidade de chuva de granizo e temporais com chuvas e ventos fortes, de até 100 km/h, em todo o estado. Em algumas delas, houve queda de granizo, ventos fortes, alagamentos, quedas de árvores e algumas famílias ficaram desalojadas. Algumas cidades também tiveram o abastecimento de energia interrompido. Veja o que disse a Copel. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Maringá no WhatsApp As cidades de Santa Helena, no oeste do Paraná, e Campo Mourão, no centro-oeste, foram as que registraram os maiores volumes de chuva, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), com 138,6 milímetros e 81,4 milímetros, respectivamente. As maiores rajadas de vento foram registradas em Cornélio Procópio, com 95 km/h, e em Santo Antônio da Platina, com 91 km/h, conforme o Simepar. Em Jandaia do Sul, no norte do estado, as pedras de granizo chegaram a pesar mais de 100 gramas. O Simepar informou que houve queda de granizo em outras seis cidades: Mandaguari, Cianorte, Mandaguaçu, Entre Rios do Oeste, Planalto e Campo Mourão. Um mês antes, uma queda de granizo registrada no estado contou com pedras de gelo do tamanho de ovos de galinha. Entenda fenômeno que formou pedras de gelo do tamanho de ovos durante queda de granizo, no Paraná Confira os estragos causados pela chuva neste sábado (1) em cada cidade: Santa Helena Campo Mourão Jandaia do Sul Mandaguaçu Toledo Santa Helena Em Santa Helena, chuva quase ultrapassou a média histórica de chuva para novembro e destelhou imóveis. Cedidas/José Macedo/Selmar Maraskin Segundo a prefeitura, houve forte chuva de granizo, que causou danos em vários pontos da cidade. Também houve registro de destelhamento, alagamentos e interrupção no fornecimento de energia. A Defesa Civil e equipes da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente se uniram em uma força-tarefa para realizar a limpeza das ruas, remoção de galhos e entulhos. Também estão prestando apoio às famílias afetadas. “Estamos com todas as equipes em campo e acompanhando de perto a situação. Nossa prioridade é garantir a segurança e o bem-estar das famílias santa-helenenses”, destacou o prefeito Dinho (União). De acordo com o Simepar, a média histórica de chuvas em Santa Helena em todo o mês de novembro é de 150 milímetros. Só neste sábado choveu 138,6 milímetros. Campo Mourão Em Campo Mourão, houve queda de granizo de árvores. Cedidas/Márcia Fiorin/João Silvestrin Moradores de Campo Mourão fizeram registros de queda de granizo no fim da tarde de sábado. Apesar dos danos, não há registro de feridos. Segundo o Corpo de Bombeiros, duas famílias ficaram desalojadas na cidade. Em um dos casos, os moradores tiveram que sair da casa que foi atingida por uma árvore, enquanto a outra família teve o imóvel invadido por uma enxurrada de lama, após a queda de um muro. Aproximadamente, 80 famílias receberam lonas dos Bombeiros, e cerca de 15 árvores foram cortadas por oferecem risco de queda. Conforme e Polícia Rodoviária Federal (PRF) também houve o registro de quedas de árvores na BR 272, entre Campo Mourão e Goioerê. O prédio da prefeitura de Campo Mourão também foi danificado. Uma força-tarefa foi montada entre as equipes da Defesa Civil e da Secretaria de Infraestrutura para liberar vias, prestar socorro aos bairros mais afetados e atender as famílias. O município informou que vai decretar estado de calamidade. “Estamos trabalhando para atender quem foi mais atingido e recuperar a cidade. Decidimos decretar calamidade pública devido aos grandes estragos e para poder enfrentar de forma mais rápida essa situação”, afirmou Douglas Fabrício (Cidadania). De acordo com a prefeitura, o atendimento emergencial funcionará em regime de plantão para receber solicitações e orientar sobre os pontos de entrega de materiais e demais formas de apoio. As famílias afetadas devem entrar em contato por meio do WhatsApp (44) 99174-5430. Jandaia do Sul Em Jandaia do Sul, pedras de granizo chegaram a pesar mais de 100 gramas. AEN A chuva de granizo assustou moradores de Jandaia do Sul. Alguns fizeram o registro de pedras enormes que, segundo o Simepar, chegaram a pesar mais de 100 gramas. Conforme a Brigada Comunitária, houve alagamentos pela cidade e várias famílias foram afetadas. Até o momento, foram distribuídos 40 mil metros de lona para os moradores atingidos. A Defesa Civil Estadual informou que 1,6 mil pessoas foram afetadas e 700 casas foram danificadas. A PRF também informou que há registro de árvores caídas na BR-369, entre Jandaia do Sul e Bom Sucesso. A Coordenadoria Estadual da Defesa Civil informou que está sendo preparada ajuda humanitária para Jandaia do Sul, com o envio de telhas, cestas básicas, kits dormitório e de higiene e limpeza. Cidades como Pitangueiras e Barbosa Ferraz, também receberão o auxílio. Mandaguaçu Base do Samu em Mandaguaçu ficou alagada. Prefeitura de Mandaguaçu Segundo a prefeitura, o vento e a chuva provocaram alagamentos e destelhamento de casas. A base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Unidades e Pronto Atendimento também ficaram alagadas. Também houve queda de um muro e interdição de uma ponte que liga a cidade ao Distrito de Pulinópolis, na zona rural. Alguns pontos da cidade ficaram sem energia. Um estrutura de apoio e acolhimento foi montada na casa paroquial no centro da cidade. Na manhã deste domingo (2), equipes da prefeitura trabalhavam no rescaldo dos estragos. Muro de um imóvel desabou, em Mandaguaçu. Prefeitura de Mandaguaçu Toledo Em Toledo foram registrados quatro pontos críticos de alagamento, segundo a Defesa Civil. As ocorrências mais intensas foram na Rua Carlos Barbosa. Houve transbordamento do Lago Sanga Panambi, que atingiu casas e causou um alagamento generalizado em frente a um shopping da cidade. Segundo a Defesa Civil, também houve quedas de árvores, sendo que duas já removidas e uma ainda está em atendimento neste domingo (2) na Rua Dom Pedro II. Não foram registrados casos de destelhamento. Em Toledo, chuva causou alagamentos. Prefeitura de Toledo O que diz a Copel "Equipes de serviços e manutenção da Copel trabalham no atendimento a mais de 3 mil ocorrências geradas pelas chuvas fortes que atingem o Paraná neste fim de semana. Ao longo desta madrugada, o tempo permaneceu instável nas diversas regiões paranaenses, ocasionando novas demandas para atendimento. De acordo com o sistema de meteorologia Simepar, as pancadas de chuva vieram acompanhadas de muitas descargas elétricas e ventos com intensidades moderadas a fortes. Também foram registradas em diversas localidades a ocorrência de granizos. O maior volume de ocorrências encontra-se na região Oeste do Estado – são mais de 1,1 mil pontos com algum dano às redes elétricas. A região de Cascavel foi mais severamente atingida, seguida das bases de Toledo e Marechal Cândido Rondon. O município de Cascavel tem, nesta manhã, 2,5 mil domicílios com interrupção no fornecimento de energia, enquanto em Assis Chateaubriand são 1,7 mil imóveis, e em Foz do Iguaçu e Guaíra, 1,3 mil imóveis, cada. Iguatu, Catanduvas, Toledo e Palotina também foram atingidas com maior severidade. A região Noroeste tem perto de 800 casos que demandam atuação das equipes da companhia, sendo a maior concentração na região de Campo Mourão, seguida das áreas no entorno de Maringá e de Altônia. No município de Goioerê, os eletricistas trabalham para religar 2,5 mil domicílios; outros municípios com maiores impactos sobre o fornecimento de energia são Quarto Centenário, Perobal, Rancho Alegre D´Oeste, Barbosa Ferraz e Campo Mourão, todos com atuação dos profissionais da companhia. Na região Norte, há cerca de 700 ocorrências registradas até o momento, com maior proporção nas bases de Arapongas, Apucarana e Cornélio Procópio. As chuvas seguem em curso na região nesta manhã de domingo (02). Por meio da rede automatizada, a Copel tem restabelecido com agilidade os serviços para muitos clientes. Em pontos onde há danos severos à rede elétrica os profissionais de campo da companhia seguem atuando até que todos os domicílios sejam religados. A falta de luz pode ser informada pelo aplicativo da Copel, pelo site www.copel.com ou pelo WhatsApp 41 3013-8973. Em situações de temporais, deve-se seguir as orientações da Defesa Civil e jamais aproximar-se de locais onde haja postes quebrados ou fios caídos. Situações de risco devem ser relatadas à Copel através do telefone 0800 51 00 116." Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Leia mais notícias em g1 Norte e Noroeste.

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