Servidor da Prefeitura de Curitiba é exonerado após pressionar funcionários e pedir dinheiro para campanha de Eduardo Pimentel
01/10/2024
Antônio Carlos Pires Rebello era superintendente de tecnologia e informação. Prefeitura repudiou o caso e disse que servidor agiu com base em 'julgamento pessoal'. g1 tenta localizar Pires Rebello. Prefeitura de Curitiba
RPC
O superintendente de tecnologia e informação da Prefeitura de Curitiba, Antônio Carlos Pires Rebello, foi exonerado nesta terça-feira (1º) após áudios revelarem o servidor pressionando funcionários da administração municipal para que doassem dinheiro para a campanha do atual vice-prefeito e candidato a prefeito, Eduardo Pimentel (PSD).
O áudio foi obtido e revelado pelo portal Metrópoles, que apurou que os servidores foram pressionados a comprar convites para um jantar de apoio a Pimentel por até R$ 3 mil. O g1 tenta localizar a defesa de Antônio Carlos Pires Rebello.
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Em nota, a Prefeitura de Curitiba disse que repudia toda e qualquer atitude que possa configurar ameaça ou constrangimento a servidores públicos no exercício de suas funções e que a atitude do servidor teve como base "seu julgamento pessoal, sem orientação ou anuência da Secretaria de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação, ou de outra instância da prefeitura".
Também em nota, a coligação "Curitiba Amor e Inovação", que apoia Eduardo Pimentel, disse que repudia qualquer tipo de ação que possa configurar pressão ou ameaça a servidores públicos.
A campanha ainda disse que o caso se trata "de uma situação isolada e que o servidor agiu com base em seu julgamento pessoal, sem nenhum direcionamento da campanha". A campanha também declarou que trabalha com os recursos do Fundo Eleitoral e com captação de recursos de pessoas físicas no limite da lei.
Ainda de acordo com a coligação, o evento foi organizado pelo PSD estadual e não pelo candidato.
Por meio de nota, o PSD afirmou que "repudia toda e qualquer conduta que afronte as normas eleitorais e os princípios democráticos". Disse ainda que a situação foi uma atitude "isolada e eminentemente pessoal do servidor, sem qualquer relação com a direção partidária".
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